sábado, 19 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Sós ?
Não vem a propósito de nada em especial, mas a última Supernova registada foi em 1987, observada ainda dentro da Grande Nuvem de Magalhães. Uma estrela morreu, não é nenhum dos objectos grandes nesta foto, fica no sentido das 11 horas da mancha mais negra que é a Nebulosa de Tarántula. Aconteceu quando os primatas mal se tinham postos nos dois pés, há uns 170.000 anos. Talvez levou no seu caminho planetas, culturas, vida. Agora seria tudo pó e gazes.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
domingo, 12 de julho de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
terça-feira, 30 de junho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
sábado, 27 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Momento em Fade-Out
segunda-feira, 22 de junho de 2009
sábado, 20 de junho de 2009
Dias
Eu gosto da noite, mas gosto bastante mais do dia.
Gosto da luz desta cidade, do rosa findado, do ar cintilante.
Deixo-me levar pela luz para noite adentro.
A transição é um estado de alma.
Desliza amenamente pelas calçadas até desembocar no reflexo das fachadas, douradas, preciosas, vidradas, e sem deixar a alma enegrecer-se.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Anoitecer III
Da minha casa apanho disto... eu sei que ele fazia anos nesse dia,
conheço-o de andar aí pelos bares e restaurantes a vender postais,
cantava nessa noite, celebrava o dia de anos aos berros,
de afirmação, de revolta, e só.
Eram duas ou três da manhã.
Este post poderia ser o último de uma trilogia sobre o tema 'Anoitecer nas ruas da cidade'. Aliás, é.
Decidí agora.
Porque o anoitecer é o limbo recheado de expectativas
e o berço de satisfação e desilusão.
conheço-o de andar aí pelos bares e restaurantes a vender postais,
cantava nessa noite, celebrava o dia de anos aos berros,
de afirmação, de revolta, e só.
Eram duas ou três da manhã.
Este post poderia ser o último de uma trilogia sobre o tema 'Anoitecer nas ruas da cidade'. Aliás, é.
Decidí agora.
Porque o anoitecer é o limbo recheado de expectativas
e o berço de satisfação e desilusão.
domingo, 14 de junho de 2009
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Anoitecer
Contra o desafio deste mês, de qual só me ficou a ideia do anoitecer - na cidade.
Afinal não é na cidade, mas nas ruas da cidade. Falhei no tema, mas a imagem fica na mesma. Porque as pessoas vão à rua vindo de casa, quando vão.
Surgiu -me este rabisco feito já há alguns anos.
À propósito daquele azul a preambular a noite desejada,
bem acompanhada por um encontro inesperado.
O azul do consolo.
Afinal não é na cidade, mas nas ruas da cidade. Falhei no tema, mas a imagem fica na mesma. Porque as pessoas vão à rua vindo de casa, quando vão.
Surgiu -me este rabisco feito já há alguns anos.
À propósito daquele azul a preambular a noite desejada,
bem acompanhada por um encontro inesperado.
O azul do consolo.
sábado, 6 de junho de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
Restos e 'Há de ser'
As vezes perco-me no profuso de um processo...mas não desta. Encontro-me no crú do 'hà de ser', antes da fundição numa amálgama de camadas da imaginação. Por mais experiência que se tenha, cada saída de fornada é um nascimento, a cristalização de um processo, a definhação do imaginado perante o facto, o acto consumado.
A minha relação com recipientes é quase obsessiva... nunca os há em demasia.
O conteúdo é sempre um resto precioso de um processo acabado.
Por vezes, o lapso entre o fazer e o terer feito é como a frincha entre intenção e efeito.
Sempre sempre, a frincha divide a representação do real do real... (?)
O consolo está no fazer, manualmente, contra o contra-artesanal, com a matéria.
O conceito apenas anda descalço.
A minha relação com recipientes é quase obsessiva... nunca os há em demasia.
O conteúdo é sempre um resto precioso de um processo acabado.
Por vezes, o lapso entre o fazer e o terer feito é como a frincha entre intenção e efeito.
Sempre sempre, a frincha divide a representação do real do real... (?)
O consolo está no fazer, manualmente, contra o contra-artesanal, com a matéria.
O conceito apenas anda descalço.
sábado, 23 de maio de 2009
Catedral
Enquanto que a casa tem os cantos escuros, o gesto humano tem lugar.
Fazemos o lugar assim, colorido e a tapar; o lar fingido, o ser tingido, a liberdade atrás de uma esquina colorida.
Enquanto o olhar é do centro para fora, fugimos.
O passo para trás faz a desconstrução, e um olhar de fora.
Desconcertar o quadro de sempre.
Enriquecer.
Cair de joelhos.
Fazemos o lugar assim, colorido e a tapar; o lar fingido, o ser tingido, a liberdade atrás de uma esquina colorida.
Enquanto o olhar é do centro para fora, fugimos.
O passo para trás faz a desconstrução, e um olhar de fora.
Desconcertar o quadro de sempre.
Enriquecer.
Cair de joelhos.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Little House
Já há algum tempo rondo esta construção mental, até já me parece ter sido pela vida toda.
Porque as 4 paredes não chegam, porque a utopia também se veste do imprevisível, do apenas visível de outro ponto de vista, de outra incidência de luz, de outra distância.
Por enquanto parece um brinquedo. É caseiro, ainda em múltipla construção íntima, e não está habitado - o que é um contra-senso, sei. As construções mentais têm essa (pequena) falha.
Depois, a matéria não deixa... impõe as regras que o espaço ocupado por ela dita. Só se contorna, estando do lado de fora. Cá estamos.
Porque as 4 paredes não chegam, porque a utopia também se veste do imprevisível, do apenas visível de outro ponto de vista, de outra incidência de luz, de outra distância.
Por enquanto parece um brinquedo. É caseiro, ainda em múltipla construção íntima, e não está habitado - o que é um contra-senso, sei. As construções mentais têm essa (pequena) falha.
Depois, a matéria não deixa... impõe as regras que o espaço ocupado por ela dita. Só se contorna, estando do lado de fora. Cá estamos.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Visitas
quinta-feira, 30 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
Fade-Out
Ainda no palácio Marquês de Pombal...
Existe o impulso visceral de manter vivo o passado - pela construção, pela aprendizagem, pelo respeito, pela referência ao património imaterial - e existe a lei da entropia que impõe o 'fade-out' natural, levando à distribuição homogénea das partículas, na mais baixa categoria de ordem. Não se confunda com o caos, que encerra em si categorias de ordem complexas.
O desvanecer é o mais reles dos destinos. É o pesadelo de qualquer criativo, construtor, visionário. A obliteração é o castigo dos deuses. Pergunto, qual foi o pecado. A vaidade?
Seria justo, não houvesse obra feita.
Existe o impulso visceral de manter vivo o passado - pela construção, pela aprendizagem, pelo respeito, pela referência ao património imaterial - e existe a lei da entropia que impõe o 'fade-out' natural, levando à distribuição homogénea das partículas, na mais baixa categoria de ordem. Não se confunda com o caos, que encerra em si categorias de ordem complexas.
O desvanecer é o mais reles dos destinos. É o pesadelo de qualquer criativo, construtor, visionário. A obliteração é o castigo dos deuses. Pergunto, qual foi o pecado. A vaidade?
Seria justo, não houvesse obra feita.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Déjà Vu
Quando ocorre, foge logo. Não se enquadra em razão nem no apontar do dedo.
A ciência desemboca na aceitação vagorosa. Talvez a antecipação nas artes marciais seja o Déjá Vu induzido e aplicado. Talvez a razão de eu estar em Portugal tenha a ver com o aroma de uma sopa em Angola.
Há os que são fulgurantes como uma flashada de polaroid, mas há-los lentos e insinuantes também. Têm outro nome, então.
Não me lembro do último - tipo relâmpago. Deve estar na sua natureza, esvanecer-se sem rasto.
A ciência desemboca na aceitação vagorosa. Talvez a antecipação nas artes marciais seja o Déjá Vu induzido e aplicado. Talvez a razão de eu estar em Portugal tenha a ver com o aroma de uma sopa em Angola.
Há os que são fulgurantes como uma flashada de polaroid, mas há-los lentos e insinuantes também. Têm outro nome, então.
Não me lembro do último - tipo relâmpago. Deve estar na sua natureza, esvanecer-se sem rasto.
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terça-feira, 21 de abril de 2009
Na Penúmbra
terça-feira, 14 de abril de 2009
Ícaro Anónimo
domingo, 5 de abril de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Cool Blood
Nos últimos tempos assiste-se de novo a uma imagética, diluente do plano do suporte da imagem. Isto quer dizer: Não basta iludir o observador com trompe-l'oeil's de um espaço fingido, mas enquanto espaço sugerido, ele assume-se como plano pictórico.
Não há fingimento de outra coisa senão o da superfície única. A ilusão está no espaço que se finge plano e linear.
É a superfície que se dissimula: num espaço de múltiplos layers, no espaço urbano que nos assalta através de montras, placares, ecrãs, fachadas, telas de fachadas em reconstrução, vidros espelhantes, e passagens entre volumes.
A visão da cidade, a sua vivência, é um ecrã de computador com muitas janelas abertas, e com a simultaneidade assumida.
O percursor desta percepção foi sem dúvida para mim M.C.Escher, lithógrafo e desenhador holandês e que morreu em 1972. Todos conhecemos os seus trabalhos, sem saber já de onde vieram.
Fizeram o chão que pisamos: a escada em subida eterna quadrangular, a queda de água auto-alimentante, as mãos que se desenham mutuamente, as metamorfóses em tapetes padronizados - nos quais até se inspirou o matemático Walter Penrose na elaboração dos padrões de enchimento de planos (infinitos)...ou foi vice-versa?
A sua constante interrogação da fronteira entre a realidade e a sua representação, das contradicções daí decorrentes, e da subtil pergunta em qual delas existimos, faz de nós actores - vagueando entre animal condicionado e ser pensante.
Em - quase - última análise, o que está em causa é a relação entre a imagem artificializada que projectamos de nós, e o âmago do nosso ser despido.
Não há fingimento de outra coisa senão o da superfície única. A ilusão está no espaço que se finge plano e linear.
É a superfície que se dissimula: num espaço de múltiplos layers, no espaço urbano que nos assalta através de montras, placares, ecrãs, fachadas, telas de fachadas em reconstrução, vidros espelhantes, e passagens entre volumes.
A visão da cidade, a sua vivência, é um ecrã de computador com muitas janelas abertas, e com a simultaneidade assumida.
O percursor desta percepção foi sem dúvida para mim M.C.Escher, lithógrafo e desenhador holandês e que morreu em 1972. Todos conhecemos os seus trabalhos, sem saber já de onde vieram.
Fizeram o chão que pisamos: a escada em subida eterna quadrangular, a queda de água auto-alimentante, as mãos que se desenham mutuamente, as metamorfóses em tapetes padronizados - nos quais até se inspirou o matemático Walter Penrose na elaboração dos padrões de enchimento de planos (infinitos)...ou foi vice-versa?
A sua constante interrogação da fronteira entre a realidade e a sua representação, das contradicções daí decorrentes, e da subtil pergunta em qual delas existimos, faz de nós actores - vagueando entre animal condicionado e ser pensante.
Em - quase - última análise, o que está em causa é a relação entre a imagem artificializada que projectamos de nós, e o âmago do nosso ser despido.
sábado, 28 de março de 2009
Ó-Chá-Alfama
Tive a gratificante experiência, de poder elaborar uma pintura mural neste estabelecimento que inaugurou muito recentemente. Gratificante por ter nascido de um diálogo amigável e de atitudes convergentes, mantendo a autonomia de acção.
O resultado é um enlace entre funcionalidades e conceitos: a união do Oriente com a Alfama num ambiente ao que eu chamo de 'cosy-chill', na falta de melhor palavra.
O resultado é um enlace entre funcionalidades e conceitos: a união do Oriente com a Alfama num ambiente ao que eu chamo de 'cosy-chill', na falta de melhor palavra.
Ponto de encontro ameno.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Paralelos
segunda-feira, 23 de março de 2009
Reboot
domingo, 15 de março de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
Resposta ao Desafio
O desafio que tinha lançado saiu-me ao contrário: Numa troca, ainda por explicar a mim próprio, apresentei primeiro o que poderia ser o resultado da questão, e publiquei posteriormente o que deveria ser o ponto de partida com o título 'Apetecer' ( que usa o mesmo gesto, mas transformado). Entalado assim num loop temporal, já não pude responder a minha própria questão, para qual - sonso - já tinha a resposta de antemão.
O desafio transformou-se num monstro à minha frente. Bem feito.
Agora, o que me resta é a mão transmissora do impulso e do seu gesto.
Resta-me elaborar uma holografia artesanal do processo que se situa entre a ideia e o decalque matérico.
Preencher os interstícios irrecuperáveis, porque são eles que acomodam o caos de Lorenz.
O desfecho determina-se na interferência mútua entre o idealizado, a realidade, a representação dessa , e os momentos perdidos na fricção com a matéria.
sábado, 7 de março de 2009
quinta-feira, 5 de março de 2009
Arte Kitsch
Palavras que ficam a meio... mês da mulher? Perco-me nesta montra aparentemente ao calhas. Foi o acaso que pôs a mulher entre o galo de barcelos - feito máscara do 'Scream' - e o Buda dourado? Centrou-se sozinha entre crucifixo e Gardénias de plástico, entre querubins e mouros , sobre taças de cristal fingido e um leão marinho de porcelana branca a entretê-la?
Não fosse uma montra de lojeca de bijutaria e recheio de casa composta...quase poderia pensar ser instalação de artista de renome. Pelo menos conta uma história, ironiza, questiona, sugere,...mais que muita instalação que eu tenha visto. Foi feito sem saber? Tanto faz, funciona, faz efeito, não enfeita.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Urbanoplasma (Ver uma vez Arte Pin-Pop...)
Imagens para ir passear - nelas. Passamos por elas,
sem penetrar ...
São o que nos marca: a cidade em layers múltiplos, o novo sobre o velho, a realidade parcial sobre a obra para durar, a fugacidade sobre a estética de fundo. Resta o que sobra do vento radical. Sobram farrapos de papel, palavras soltas mas unidas num contexto novo promovido pelo acaso; ...colados à vitrificação do querer fazer bonito.
Berrar ao vento.
Dizer ar quente.
A celusose dissolve-se à chuva, e vomita a palavra mutilada, lida - partindo do futuro.
E mesmo assim ... até assim: da amálgama destila o sentido.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
A Semente
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
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