domingo, 29 de junho de 2008

O Fazer (como)


Pintar a uma escala assim é algo de deslumbrante, físico, visceral. Transcende o imaginado e faz-se real. O corpo extravasa-se no gesto generoso, passos de dança e labor a fugir do rasto da intenção. Deixar correr o sangue feito matéria colorida, lutar com a poeira que o vento deposita enquanto se confrontam água e calor. Tudo aglutina-se num resultado do processo perscrutor do espaço, e contra o tempo.

3 comentários:

Anónimo disse...

lindoooooooooooooo fez-me lembrar uma tela gigante q tinhas com o céu de um azul luminoso e umas nuvens apetitosas, nunca mais me hei-de esquecer!
bjs
P.

Anónimo disse...

... e não é para quem quer. É para quem sabe...


:)

Jo disse...

dá vontade de molhar os pés em tinta e desatar a dançar nesse telão branco :p

beijo*