Não durou muito...
Esse meu amigo lá teve essas manias de plantar improvisações destas nas práias, à volta tudo cheio de tendas, tipo casinhas com alpendre que até se viu negro para tirar a foto. Foi olhado e aceite. Acreditava que a parabólica tivesse um significado. Nem imaginava que estes pratos iriam fazer parte de qualquer paisagem uma década depois. E com a democratização foi-se o significado. Tornou-se corriqueiro. Qual sentido Zen, qual espiritualidade transcendente? Ainda hoje conserva uns cacos de azulejos, fragmentos do sentido, que estavam - na altura - colocados por baixo dos seixos. Primeiras experiências... acho que, no seu íntimo, também ainda conserva uma certa nostalgia, mas não fala disso.
Foto publicada com autorização de A.S.
3 comentários:
É o que dá ser-se especial. Ou olham de lado ou imitam.
(diz-lhe tu que ele o é)
:)
gosto francamente dessa plantação!
P.
Mas era belo. Talvez efémero, mas belo.
Beijo*
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