segunda-feira, 7 de julho de 2008

Passagem Subterrânea










Eu sei, nada é novo. A sucessão é infinita. E uma pessoa esgueira-se por entre camadas do pretenso novo, passado após um dia, sem confirmação da fonte, da presença pessoal, do olhar directo. Somos rasgados pelo não estar, na altura, à altura, e do conhecer. O desfile da efémera actualidade dilacera o aconchego. Somos velhos antes do acordar da festa. Renascemos na madrugada do conhecimento. A luz cá em cima é mais suave e queima a retina quando se fecha os olhos.

1 comentário:

Evey disse...

Não sei se compreendi o que escreveste e me entendi nas tuas palavras ou se assimilei apenas o que queria entender para que elas se adaptassem à minha realidade.
De qualquer das formas, tocou-me, o texto.