Adoro montras.
Daquelas do comércio tradicional, do bairro sem ser alto, que nos atende, com sorte, com um sorriso de verdade, um comentário sobre a vizinhança ou o tempo, ou o estado da nação. Depois, também queremos qualquer coisa por sermos cliente que entrou pela porta com um objectivo específico. A cidade já é tanto de cortes no Ideal, já tanto de rudimento de boas intenções, já tanto de cedências convenientes,...que uma pessoa se refugia no meio pequeno para se sentir 'em casa', 'no bairro' que é a casa estendida e que vive da mão estendida e de fricções de empatia, da antipatia. Mas a emoção tem destino, bom ou mau, dirige-se a uma 'pessoa'. Tem face.
Comecei com uma ideia e acabei com outra. E pronto, não é grave, vim da tasca da rua de cima.
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