O Vazio não importa, Nada saberemos sobre ele. Importa é como circundá-lo. Como se aproximar, chegar-lhe perto, deixá-lo intocado. As artes fazem essencialmente isso. Pôr o Vazio a dizer. Dar cor ao silêncio, reverberar na pedra, arrancar a luz - com tinta da China - ao branco.
Também Nada saberemos sobre o Cheio.
Também Nada saberemos sobre o Cheio.
8 comentários:
circunda-se com luz de nada.
excelente! mas...quando pões o vazio a dizer ele fica cheio?!?
então. só circundá-lo. sim!
Isabel:
onde leste que o Vazio fica cheio? Se calhar induzí em erro. Mas nessas matérias facilmente se escorrega.
Só quis dizer que sobre o Cheio também não sabemos nada. Os extremos tocam-se, 'Uroboram' :)
clarividente, este post. a vida em poucas linhas. andas filosófico... :)
beijo*
ha vazios bons!
e penso que sabes disso! ainda fazes meditação?
P.
eu apenas questionava :)
isabel:
e eu não tinha percebido bem o teu comentário...:) A tua leitura até era bem plausível.
;)
Enviar um comentário