terça-feira, 15 de abril de 2008

Querer













Os afectos precisam da proximidade de um braço?
Qual é a importância da imagem do outro?
E se estiver numa gaveta, guardada para os momentos
em que nos sentimos próximos de qualquer maneira?
E se for Budista e pratica a arte do desapego?
E se o desapego for ferida coberto de calo?
E o afecto uma calosidade amolecida?

8 comentários:

take.it.isa disse...

longe da vista longe do coração?

arte do desapego em relação a coisas materias ;)

já terei dito umas 300 vezes nos blogs, mas são os afectos que nos (a mim, sim!) movem. nada faria sentido sem a proximidade de um (a)braço.

Joaquim Amândio Santos disse...

sem o voo nunca rasante do desejo afectuoso, a vida enterrada estaria sem o descanso em paz!

Clepsydra disse...

E assim se explica a centralidade social e emocional dos calistas e podólogos, cujas discretas tabuletas, assomam em inexplicáveis prédios cinzentos, aleatoriamente dispersos pelo burgo. A cura do desapego...

Alyne disse...

Bem vindos os três :)
...e sabe bem saber ter tocado.

Jo disse...

e quando se toca sem tacto? e quando se toca e não se Toca?...

gosto desse sentido (o tacto) e do lugar que ele tem nos afectos.

beijo*

anad disse...

Que agradável surpresa com este blogue. Vou voltar muitas vezes.
Anad

Mr X disse...

um calo faz-nos calar de dor.

pinky disse...

os afectos quando genuinos, são eternos, a proximidade é temporal.