sábado, 15 de março de 2008
Destilar Tempo
Fiquemos pelos corredores sombrios,
a farejar as marcas de intrusos anteriores,
e de moradores antes destes,
e de militares antes destes,
e de famílias de bem ainda antes,
e de monges expulsos muito antes.
As casas falam,
digerem o sussurrar dos habitantes.
Quando sairmos, havemos de ficar
por uma gota evaporizada de suor,
ou um olhar nosso,
retido num sulco extraordinariamente belo.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Gosto muito do seu blogue. Foi uma surpresa. Que bonito. Vou voltar.
Anad
os detalhes. como é bom perdermo-nos nos detalhes...
beijo*
Enviar um comentário