sábado, 16 de fevereiro de 2008

Suave




















Há quem me diz ser complicado, profuso. Volto a simplicidade

e contenho-me na contemplação em leveza. Não sei se consigo,
há sempre algo atrás das ramagens que me fala de outrem.

Num dia, estava a desenhar no meio de ruínas, chegou-se um senhor,
sabido e falador, que não ouvia nem olhava. Perguntei-me o que
eu fazia de errado.

Outra noite, a passear por entre gente também da noite, banhado em
luz azul turquesa, levo um suave toque no braço, e percebo que não é nada.

1 comentário:

Anónimo disse...

h� instantes em que parece poss�vel morrer quase feliz