sexta-feira, 28 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
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sábado, 15 de novembro de 2008
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
sábado, 1 de novembro de 2008
A Bomba Silenciosa
Começo a duvidar do poder sugestivo das imagens. Parece-me que já apenas conta a 'catch-frase' do dia, o 'slogan' certeiro, a novela com 'pinta'. O tempo não é o meu, o ritmo desacertou-se do meu relógio interno, as filosofias são de consumo imediato por surgir uma nova amanhã, mais 'in', mais ajustada ao querer já e à baba umbilical. O tempo foge, parece, mas somos quem foge ao tempo. Farto-me da saliva dos outros, farto-me e demoro o meu tempo, que acho justo, adequado, respeitador do assunto.
Existem imagens onde se vai passear, de modo languido, sem pressa nem destino, onde o sorver devagar é como espreguiçar-se ao pôr-de-sol.
Reclamo o tempo passivo. Exijo a atenção ao pormenor, á inteligência intuitiva, à disponibilidade do olhar devagar, ao deixar sedimentar.
Abomino a imagem 'tchã..', que se revela no segundo publicitário, porque não há tempo para mais.
Libertem-se... do jugo do já. Serão peões no jogo do já. Paguem. Caro. Com fôlego curto.
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