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E ainda não acabou...
Deixo aqui o convite para esta exposição. Se tiverem oportunidade, aparecem no Sábado.
Não por aqui, noutros lugares, porque a esperança persiste e a vontade floresce.
A expectativa, as vezes, é paralisante. Fico em pânico...
Começo a duvidar do poder sugestivo das imagens. Parece-me que já apenas conta a 'catch-frase' do dia, o 'slogan' certeiro, a novela com 'pinta'. O tempo não é o meu, o ritmo desacertou-se do meu relógio interno, as filosofias são de consumo imediato por surgir uma nova amanhã, mais 'in', mais ajustada ao querer já e à baba umbilical. O tempo foge, parece, mas somos quem foge ao tempo. Farto-me da saliva dos outros, farto-me e demoro o meu tempo, que acho justo, adequado, respeitador do assunto. Existem imagens onde se vai passear, de modo languido, sem pressa nem destino, onde o sorver devagar é como espreguiçar-se ao pôr-de-sol. Reclamo o tempo passivo. Exijo a atenção ao pormenor, á inteligência intuitiva, à disponibilidade do olhar devagar, ao deixar sedimentar.Abomino a imagem 'tchã..', que se revela no segundo publicitário, porque não há tempo para mais.Libertem-se... do jugo do já. Serão peões no jogo do já. Paguem. Caro. Com fôlego curto.