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Acção íntima de renascimento...
todos fazemos, de tempos em tempos, este exercício. Não pretende ser inovador, apenas renovador. Faz parte do repertório
e pode até servir a um propósito específico.
Os anjos de manganésio fervido descem sobre a cidade.
A chuva de cobalto salpica a vista desarmada.
O chumbo infiltrou-se no chão de asfalto.
O pôr-de-sol deslumbra...
Logo à seguir, afinal, a aldeia foi ter comigo.Sem palavra, a arfar da carga, direitinha,e a murmurar verdades de sempre.Passou, como a outra, sem me reconhecer.
Um dia solarengo, com o bairro meio adormecido
e parecendo uma aldeia no Alentejo...mas estava enganado: eu é que já devo ter ar de bafo quente na planície...