quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Os Restos


















...da festa.
...de 'obras'.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Sirena Negra




da virtude
cega
tal

grande

domingo, 28 de dezembro de 2008

Dança Energética

















Fundimo-nos. Só nas extremidades.

Diferenciamo-nos como rasgos no tecido espacial.

A nossa volta somos ondulatórios.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

No Poiso










S o b r e a c u r i o s i d a d e d i s t a n c i a d a

domingo, 21 de dezembro de 2008

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Pobre Essência

A solidão tem forma e cor. Não digo que não seja rica e bela, mas a nossa bolha de sabão em que se resguarda a nossa realidade pessoal é apenas um útero de onde nascer.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Night-Mary

As gavetas muito antigas revelam coisas espantosas. Estes ré-encontros são uma lição, e um divertimento pessoal.
A(s) história(s) antecedente(s), e conexa(s), a este desenho posso eu recordar vagamente, estou indeciso entre duas... que, eventualmente, são uma só.


sábado, 13 de dezembro de 2008

Tascas e Tal

Não consigo definir este sítio... é da minha vizinhança, é sempre o mesmo, atrai e enfada ao mesmo tempo, com as suas personagens repetentes, sobretudo do anfitreão, mas também dos habituées que comprimentam e ajudam nas horas de aperto. Não há juizos, nem comentários, nem conversas profundas. Há o estar confortável no bairro. Não há exigências. Um leve-leve, com um pano de fundo sonoro bárbaro nos dias da noite alta. De resto é neón e lembranças da terra entre plásticos floridos. Sangria e Fátima.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Fórmica & Neon



















O que é que faz a casa? A comida é caseira 'rascóvi', a lista de meia dúzia de pratos, 80% sempre do mesmo, paredes de azulejos à metro e espanhóis 20 x 30, Nossa Senhora de Fátima na prateleira ao lado da bandeira e da foto da equipa, mais uma boneca sevilhana (???), um azulejo perdido solto e pendurado por um grampo com dizer popular, fotos da terra - primavera, verão, e inverno branco,...um retrato à óleo sobre tela junto da casa de banho - mulher-mistério, flores de nunca murchar atados aos candeeiros de parede sem nunca darem luz que se veja, e a luz esverdeada dos canudos a banhar friamente risos histéricos e cânticos de bota-a-baixo estudantís. Pelo meio, perdidos, na sua, uns 'come on's', sem conversa possível na balbúria das mesas corridas. Os locais ajudam nas noites mais mexidas, o Américo atentíssimo e numa boa, a suar, de camisa aberta, gerente do reino, silencioso e suave, pastor do rebanho em alvoroço, dirigente sorridente, estranhamente alienado e com contas feitas num segundo.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Pink Fluid

As minhas palavras, engoli as junto com o resto do gelo do fundo do copo.
Também, para quem seriam? Não conhecia as duas Orientais ao meu lado, e já não iria ficar a conhecê-las de certeza.
Pelo caminho para o hotel, o silêncio saía das sombras por entre a vegetação e pilares de betão.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Culto

























As paredes retêm as vidas que por aqui passaram

Naruralmente
























Cada vez mais, a simplicidade.